Diz-se daquilo que é passageiro, temporário, transitório...
Vivemos a vida concentrados nos acontecimentos e nem nos damos conta de quão frágil ela é.
A vida é como uma folha de papel, que ao ser amassada perde seu real valor.
Não somos de ferro embora, agimos como se fossemos. Quando tudo está bem, inconscientemente, nos sentimos incansáveis, indestrutíveis, imortais. Nos descuidamos com facilidade de nós mesmos em função de não deixar a peteca cair.
Ao visitar minha amiga a semana passada, sua mãe estava dormindo, pois havia feito um exame que a deixou sonolenta. No período de stress do corre-corre com a filha, ela se manteve firme, forte, e agora na calmaria seu corpo deu um grito de socorro.
Desde então, tenho refletido muito sobre isto.
O mundo em que vivemos está cheio de pessoas pegas de surpresa por doenças que, assim sem permissão, interromperam sua rotina.
Não é só o corpo que sofre com esta falta de tempo, mas também, a alma.
Quantos cumprem uma longa rotina todos os dias, que o tempo de saciar a fome da alma fica comprometido.
Dá-se uma olhadela na Bíblia, ora-se uma reza ligeira, oferece-se um culto apressado a cada dia. Não existe mais aquele tempo pré-disposto para estar a sós com Deus.
É interessante notar que a anemia não acontece de um dia para o outro e sim é resultado de dias e dias de refeições pobres em vitaminas, proteínas, fibras, etc., que o nosso corpo tanto necessita.
E na verdade, a pessoa só vai notar que tem algo errado quando não tiver mais forças para cumprir com precisão a agenda.
Na vida espiritual acontece o mesmo. Só percebemos que a coisa está feia quando não temos mais forças para reagir diante do manifestar de Deus.
Dia desses passei tão mal que fui parar no pronto socorro. As lágrimas desciam pelo meu rosto e eu não sabia o por quê. Fiquei tão ruim que não conseguia me mexer, mal conseguia responder as perguntas da enfermeira, sentia como se meu corpo estivesse se dissolvendo lentamente, meus pensamentos estavam confusos e eu achei que ia morrer. Fiquei lá mais de três horas, tomei soro e não encontraram nada de errado em mim. Desta vez nem quiseram diagnosticar como virose, rsrsrsrsrsrsrsrs.
Creio, que quando alguém não está bem espiritualmente, também fica assim, moribundo. É freqüente vermos pessoas agonizando na fé. E enquanto elas estão sofrendo, em vez de serem socorridas com um soro pelo menos, são deixadas de lado para morrer.
A igreja é o pronto socorro da alma. Na vida secular, geralmente é um parente, um terceiro quem leva o enfermo até o médico. E na vida espiritual? Quem leva o médico até o doente? Quem ajuda ministrar o remédio? Se a pessoa não tem mais forças, por que deixar o remédio em cima da mesa em vez de lhe dar direto na boca?
Tem um hino que diz: Não deixe o soldado ferido morrer. O problema é que alguns se consideram especialistas em todas as doenças e saem diagnosticando todo mundo com receita única.
Ainda bem que Deus não desiste e sua misericórdia alcança os doentes na fé. Então, poderemos vê-los voltando curados, restaurados, revigorados. E os que ficaram de longe só esperando os urubus baixarem ficaram surpresos com o milagre.
Aqui tudo é tão passageiro. A oportunidade de ser um canal é agora!!!!
Interceda, vá atrás, lute por uma alma.
Abraços!!!
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