Esforço...
Coragem...
Força...
Energia...
Vigor...
Ardor...
Intensidade...
Na realidade qual
seria a melhor expressão para intitular esta postagem??
Sou amante das
palavras, dos sinônimos, das definições.
E na multidão das
letras percorremos distâncias e alcançamos muitos. E neste se aproximar,
talvez, levemos curativo, paz, leveza, esperança!!
Cá estou depois de um
tempo de silêncio...
O que hoje permeia meu
coração é o fato de que não importa quanto tempo fiquemos na caverna, um dia
teremos que sair.
E, por mais que do
lado de fora gritem por nós proferindo palavras que muitas vezes rasgam nossa
alma, esbofeteiam nossos sentidos. Por mais que alguns desistam de ficar ali fora
à espera da nossa reação. “Sair é uma
decisão somente nossa”. E esta decisão requer tempo.
Os dias passam... E
tudo aquilo que se arraigou dentro de nosso ser, ou ganha mais força ou enfraquece totalmente.
Sei lá!!!! Dentro da
caverna você tem tempo pra chorar, gritar, pensar e repensar, analisar,
ponderar. Tem tempo pra colar as coisas de novo no lugar.
De lá não vemos como
todo mundo vê. Não escutamos o que os outros escutam. Não sentimos as mesmas
coisas que as outras pessoas. Talvez, seja por isto que poucos conseguem entender o
processo pelo qual quem está na caverna passa.
É um momento de muita
dor. Numa luta constante para permanecer com os olhos abertos, com a mente
ativa, com o coração pulsando. No qual os ouvidos não captam com eficácia os
sons externos. As narinas não distinguem mais os odores. As mãos já não tateiam.
O corpo perde seu sentido.
E, realmente, a janela
pela qual olhamos lá de dentro é tão minúscula, tão alta, tão inalcançável, tão
irreal.
Mas os dias passam e
em nosso interior a fagulha que restou não se apagou. Com o vento que entra
pela boca da caverna dia a dia ela vai se reanimando. E o coração, no intimo de nosso ser, torna a se
incendiar.
Porém, ao sairmos, saímos
cautelosamente. Pois, nada do que foi será novamente como já foi um dia. Uma
vez amassada a folha não será mais como era.
Então digo aqui que é
preciso reescrever em cima das marcas que ficaram cravadas em nós. Elas nunca
deixaram de existir. Serão como um marco. No entanto, como diz Augusto Cury, não dá pra
apagar o que já foi, mas é possível reeditar.
Levantar é uma decisão nossa.
Prosseguir é um
esforço que precisamos fazer.
Mudar de janela, como
diz a Daphnne, é uma atitude a ser tomada.
Cada passo que dermos,
estaremos nos curando, estaremos caminhando de encontro a vida.
Por mais que nos amem,
irmãos, amigos e tantas outras pessoas... Nunca terão a dimensão do que nos
aconteceu, a menos que um dia também estiveram na caverna. No entanto, cada
pessoa reage de uma maneira diante das circunstâncias da vida.
Até mesmo na busca de
Deus, somos tão individuais. Mas, Deus é único para todos. Dentro ou fora da
caverna Ele espera por nós... E sabe muito bem como nos tratar, como reeditar a
história que Ele escreveu pra nós. E mesmo que nos pareça ser uma nova
história sendo escrita em linhas apagadas, descobriremos que as linhas que
tentamos escrever sozinhos não marcaram as linhas pelas quais Deus já havia
escrito nossa maravilhosa história.
Abraços!!!!!!