Era uma vez um famoso sapo cantor, muito orgulhoso e amante de si, que se preparava para dar um show na mata. Lá viviam duas formiguinhas fofoqueiras que estavam sempre por dentro de todos os acontecimentos, mas, apesar de serem tão bisbilhoteiras, tinham uma única preocupação, agradar a rainha. Um grilinho cheio de coragem que não perdia a oportunidade de viver uma boa aventura. Um besouro mal humorado e resmungão. Um camaleão invejoso e fingido e uma borboleta delicada, corajosa, disposta a ajudar seus amigos.
Todos se envolveram de alguma forma, com o roubo da voz do sapo, que aconteceu bem na hora em que o show ia começar.
O mistério agora era descobrir quem era o ladrão. E neste intermédio, outros animais tiveram suas vozes roubadas também.
Porém, graças à persistência da borboleta e do grilo em investigarem a fundo as pistas deixadas pelo ladrão de vozes (todo ladrão sempre deixa alguma pista) esta história tem um final feliz. Rsrsrsrsrsrsrsrs...
Ah! Ficou curioso... O ladrão de vozes era o cameleão.
Às vezes, as histórias trazem nas entrelinhas fatos que se assemelham à situações tão corriqueiras do nosso dia a dia.
Comparando estes personagens aos personagens da vida real pode-se perceber que convivemos com muitos camaleões, formigas, besouros, grilos, sapos e borboletas.
Por mais que seja, triste por um lado e engraçado por outro, tal semelhança é de tamanha complexidade, pois lidar com personalidades tão distintas não é nada fácil. Meus amigos que o digam, rsrsrsrsrsr. São com os arranhões da convivência que aprendemos a árdua tarefa do se relacionar.
E nesta roda da convivência tem gente de todo jeito mesmo.
E nesta roda da convivência tem gente de todo jeito mesmo.
Tem gente que não suporta ver o brilho do outro, ver suas conquistas. Aproxima-se como um camaleão, disfarçando a verdadeira intenção. Tenta imitar, copiar, roubar a cena.
Outros são como as formiguinhas (da história) lutam somente por seus próprios interesses, e estão sempre antenados na vida alheia.
Os mal humorados como o besouro fazem tudo ter cara de chato, transformam os momentos gostosos em mesmice, e destroem boas idéias com seu terrível pessimismo.
Os orgulhosos como o sapo, são amantes de si mesmos. Com seus narigões empinados se acham os sabichões, os dono da verdade.
Ainda, bem que existem pessoas como o grilo e borboleta, dispostas a fazer de tudo para que a vida seja melhor. Dispostos a contribuírem, a participarem, a fazerem a diferença não pra mostrar que também são capazes, mas, pela alegria de se sentirem úteis.
A vida está passando tão rápido que nem dá pra fazer tudo o que planejamos. Passamos os dias correndo, correndo. E nesta correria tem aqueles que ainda tentam passar a rasteira em alguns.
Se as pessoas se unissem para fazer com que todos cheguem ao destino, com certeza conviver seria algo menos espinhoso.
Boa noite a todos!!!!
Um comentário:
Pena que o mundo sofre com a falta de grilos e borboletas né...
o mundo e a igreja tbm....
bjs
Rô
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